Covid-19 & Meio Ambiente
O homem tem desempenhado um papel importante na atual pandemia.

Os impactos causados no meio ambiente exercem influência direta sobre a saúde da sociedade, desde a degradação de ecossistemas até a emissão de particulados, tornando as pessoas mais susceptíveis a agravos clínicos e disseminação de patógenos.
A taxa de mortalidade do Covid-19 e outras pandemias também sofrem influência destes impactos, visto que as pessoas se tornam mais suscetíveis aos vírus devido a exposição a uma área poluída, ocasionando o comprometimento dos pulmões e do sistema imunológico, além de piorar doenças crônicas que deixam os pacientes fracos diante de uma infecção. A Aliança Europeia de Saúde Pública afirmou que a poluição do ar provavelmente reduz as chances de sobrevivência de uma pessoa infectada.

O número de surtos de doenças infecciosas mais que triplicou a cada década desde os anos 1980. Evidências vinculam a degradação de ecossistemas ao aumento do risco de transmissão de novas infecções, segundo Joachim Spangenberg, ecologista e vice-presidente do Instituto Europeu de Pesquisa Sustentável (Seri), ao destruir os ecossistemas, criamos condições que permitem que os vírus seja disseminado. Muitas dessas doenças infecciosas com as quais estamos familiarizados – ebola, HIV, gripes suína e aviária – são zoonóticas. O desmatamento e a invasão de habitat natural expõe o ser humano a patógenos que normalmente nunca deixam esses lugares e os corpos em que habitam.
Os especialistas falam sobre a importância do conceito “Saúde Única” – a ideia de que a saúde dos animais, o ecossistema e os seres humanos estão interligados e, quando um está em desequilíbrio, os outros seguem no mesmo caminho.
“À medida que se aumentam a densidade populacional humana e a invasão de habitats naturais, não apenas pelas pessoas, mas também por nossos animais domésticos, aumentam-se as probabilidades de doenças, que podem ser decorrentes da pobreza, acesso a empregos, a maneira como as pessoas são tratadas em áreas remotas e a forma como as pessoas lidam com alimentos”, explicou David Hayman, professor de ecologia de doenças infecciosas na Universidade Massey, na Nova Zelândia.
Segundo Luís Roberto Barroso, Professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Colaborador acadêmico da Harvard Kennedy School e Ministro do Supremo Tribunal Federal Brasileiro, a pandemia escancarou o déficit habitacional, a inadequação dos domicílios e a falta de saneamento, em meio a tudo o mais.
"Sou convencido de que podemos sair do desastre humanitário da pandemia do covid-19 mais ricos como cidadãos e, talvez, também espiritualmente", diz o Ministro.

A falta de educação básica associa-se a três problemas graves:
Vidas menos iluminadas;
Trabalhadores de menor produtividade;
Reduzido número de pessoas capazes de pensar soluções para o país.
Há uma necessidade urgente de mais investimento em ciência e tecnologia. A riqueza das nações depende cada vez menos de bens materiais e, crescentemente, de conhecimento, informação de ponta e inovação. Precisamos prestigiar e ampliar nossas instituições de pesquisa de excelência, assim como valorizar os pesquisadores.
Tem se falado que, depois da crise, haverá um novo normal.
“E se não voltássemos ao normal? E se fizéssemos diferente?” – Luís Roberto Barroso
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Literaturas Consultadas:
AMBIENTE BRASIL. Coronavírus e poluição do ar podem ser combinação perigosa. Disponível em: <https://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2020/04/13/158745-coronavirus-e-poluicao-do-ar-podem-ser-combinacao-perigosa.html> Acesso em Abril de 2020.
DIARIO DO TURISMO. Pandemia: entenda as razões sob o ponto de vista da ciência. 2020. Disponível em: <https://diariodoturismo.com.br/pandemia-entenda-as-razoes-sob-o-ponto-de-vista-da-ciencia/> Acesso em Abril de 2020.
MIGALHAS. Ministro Barroso: E se, em vez de voltarmos ao “normal”, fizermos diferente? Disponível em: <https://migalhas.com.br/quentes/324403/ministro-barroso-e-se-em-vez-de-voltarmos-ao-normal-fizermos-diferente> Acesso em Abril de 2020.